Marketing, vendas e logística precisam conversar — ou o cliente vai reclamar por eles

Marketing, vendas e logística precisam conversar — ou o cliente vai reclamar por eles
Você já passou por isso: o cliente vê uma promoção nas redes sociais, entra em contato animado com o vendedor, mas o produto está em falta no estoque. Ou então, fecha o pedido com base em uma condição prometida pela equipe comercial — que ninguém na operação sabia que existia.
Essa cena se repete todos os dias no mercado B2B. E o mais curioso? Quem paga a conta não é a área responsável pelo erro.
É a imagem da empresa inteira que sai arranhada.
Quando o cliente reclama, ele não quer saber “de quem é a culpa”
Na cabeça do cliente, a empresa é uma só.
Ele não faz distinção entre o que é marketing, comercial ou logística. Ele só quer que o que foi prometido, seja entregue. Que o que foi combinado, funcione.
Mas quando essas áreas não se falam — ou pior, operam com informações diferentes — surgem os ruídos:
- Ofertas divulgadas antes de serem viabilizadas pelo estoque
- Condições comerciais que não estão alinhadas com as regras da empresa
- Prazos de entrega prometidos sem consultar a capacidade logística
- Pedidos feitos com urgência sem qualquer planejamento de expedição
O resultado? Insatisfação do cliente. Reputação em risco. E perda de confiança.
O prejuízo é invisível — até que vire crise
Pior do que perder uma venda é perder a credibilidade.
E muitas vezes isso acontece por pequenas falhas internas:
- Um e-mail de campanha enviado sem aviso para o time de vendas
- Uma tabela de preço alterada sem que o marketing atualize o site
- Um pedido urgente enviado sem aviso à logística
Parece detalhe, mas vira prejuízo.
Você pode até vender bem uma vez. Mas, se a entrega decepcionar, o cliente não volta.
E esse custo é alto.
Alinhamento interno é o novo diferencial competitivo
Empresas que crescem de forma sustentável têm uma característica em comum:
as áreas falam entre si.
O marketing sabe o que o estoque aguenta.
O comercial sabe o que está sendo promovido.
A logística sabe o que vem pela frente — e se antecipa.
Esse tipo de sincronia não depende só de ferramenta. Depende de cultura.
Depende de processos claros, reuniões de alinhamento e uma rotina de comunicação que garanta visão compartilhada.
Dica prática: crie uma “rotina de visibilidade” entre áreas
- Toda campanha precisa ser validada com a logística e o comercial
- Atualizações de preço devem ser comunicadas em todos os canais
- Vendas fora do padrão precisam de sinalização prévia para operação
- Relatórios compartilhados ajudam todos a enxergar a mesma realidade
No fim, quem não conversa internamente, acaba ouvindo reclamação externa
Empresas não erram de propósito. Mas quem não se organiza, improvisa.
E quem improvisa demais uma hora compromete o que mais custa construir: a confiança do cliente.
Se marketing, vendas e logística não se entendem, o mercado vai entender por eles — e vai julgar.
E aí, você quer correr para apagar incêndios?
Ou prefere organizar a casa antes da próxima promessa virar problema?
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