Você está vendendo ou empurrando catálogo?

Você está vendendo ou empurrando catálogo?
Imagine a cena: o cliente mal sentou na cadeira e o representante já abre a pasta ou o smarthpone/tablet com 40 páginas de produtos. É preço, é referência, é promoção. É uma metralhadora de informações que mais parece um panfleto humano do que alguém que entende de vendas.
A pergunta que fica é simples — e incômoda:
Você está vendendo… ou só empurrando catálogo?
Porque vender, de verdade, é outra coisa.
Folheto fala. Consultor escuta.
O que muita gente ainda não entendeu é que catálogo não vende nada sozinho. É apenas um suporte. Uma ferramenta.
Quem vende é o contexto. É a conversa. É a escuta ativa. É a leitura precisa do que o cliente precisa — muitas vezes antes mesmo dele saber.
Mas isso exige uma habilidade rara no mercado: parar de falar de si mesmo e começar a enxergar o outro.
Afinal, quando foi a última vez que você perguntou ao cliente:
- “Qual o seu maior desafio com o mix atual?”
- “O que você espera da parceria com seus fornecedores?”
- “Que tipo de giro ou margem está buscando?”
Difícil ouvir isso no campo. Fácil ver representantes decorando o encarte, mas sem fazer uma única pergunta estratégica.
Catálogo não entende objeção. Você entende?
O catálogo não sabe responder quando o cliente diz que o preço está alto.
Ele não sabe argumentar quando o concorrente oferece condição melhor.
Não sabe construir valor, nem costurar uma solução.
Não sabe dizer: “Isso aqui não é o ideal pra você. Mas essa outra opção vai te dar mais margem”.
Só quem faz isso é um profissional de verdade.
O cliente não quer mais “tirador de pedido”
Ele quer alguém que ajude a vender mais.
Que organize o mix.
Que analise dados.
Que entregue estratégia — e não só tabela.
E é aí que muitos empresas estão ficando para trás.
Estão se comportando como se ainda estivessem nos anos 90. Como se bastasse ter presença física, simpatia e o “melhor preço da praça”.
Só que o jogo mudou. E quem não muda… vira custo.
Vender hoje é ser útil. E ser útil exige preparo.
Ser útil é saber que o cliente está com estoque parado de um item e você tem um substituto que gira mais.
É identificar que a margem daquele produto caiu — e propor uma estratégia de bonificação por volume.
É mostrar que você não está ali para bater meta — está ali para ajudar ele a bater a dele.
Quando o cliente percebe isso, ele para de comparar preço.
Ele começa a comparar valor.
E aí você deixa de ser “mais um fornecedor” e vira parceiro de negócios.
A tecnologia pode ser seu catálogo. Mas você precisa ser a inteligência.
Com uma solução como o Demander, o catálogo está no app.
O pedido é digital.
A política comercial é automática.
Mas o papel do representante continua insubstituível: ser o elo entre estratégia e resultado.
E esse papel não cabe num PDF.
Então, da próxima vez que sair pra visitar um cliente, leve mais perguntas que páginas.
Porque quem empurra catálogo, um dia será substituído por ele.
Mas quem vende soluções, nunca perde lugar na mesa.

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