Sua equipe de vendas está crescendo… ou girando?

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Sua equipe de vendas esta crescendo… ou girando

Sua equipe de vendas está crescendo… ou girando?

Você comemora a entrada de novos representantes — mas ignora o fato de que a porta de saída está cada vez mais girando?

No papel, sua equipe de vendas cresceu. Na prática, ela só trocou de nome.

Porque quando a rotatividade é constante, não existe crescimento — existe substituição. E o mais perigoso: existe perda de inteligência comercial, enfraquecimento da cultura e diluição dos resultados.

A pergunta que precisa ser feita é simples:

Por que tanta gente entra… e tanta gente sai?

Não adianta culpar o mercado. Nem o “perfil do novo vendedor”. A culpa não é da geração, é da gestão.

Empresas que tratam representantes como peças substituíveis colhem exatamente isso: um tabuleiro instável, onde cada jogada exige começar tudo do zero.


Turnover alto não é sintoma de exigência.

É sintoma de incoerência.

É fácil exigir resultado quando não se entrega estrutura.

É confortável cobrar disciplina quando não se oferece direção.

É comum culpar o time quando a liderança nunca parou pra se perguntar: será que estamos construindo um ambiente onde bons vendedores conseguem performar… ou apenas sobreviver?


Produtividade exige continuidade.

A produtividade comercial não nasce no onboarding. Ela floresce com o tempo.

Ela depende de um ciclo claro de aprendizado, maturação, adaptação e evolução.

Mas onde reina o turnover, esse ciclo é interrompido antes mesmo da primeira curva de performance.

Como esperar crescimento de alguém que está sempre começando?

Como cobrar metas de quem não teve tempo nem de entender a política comercial da empresa?


Vendas B2B não se fazem com volume de crachás.

Se fazem com continuidade de relacionamento.

O representante que entrega resultado consistente não é o que sabe falar bonito. É o que entende o cliente, conhece o canal, respeita a jornada, sabe os atalhos — e isso leva tempo.

Trocar representantes como quem troca de roupa não só desgasta o cliente — como destrói a confiança do mercado.


O problema não é perder vendedores ruins.

É não conseguir manter os bons.

E isso diz muito mais sobre a cultura da empresa do que sobre o perfil dos profissionais.

Se os bons não ficam, o ambiente não sustenta performance.

Se os bons não crescem, o sistema está viciado.

Se os bons não indicam outros bons, sua marca empregadora está falhando.


A pergunta incômoda:

Sua equipe de vendas está crescendo… ou girando?

Crescer exige muito mais do que recrutar. Exige criar as condições certas para que o talento floresça, a performance aconteça e a confiança se torne a base do relacionamento com o mercado.

Se você quer um time que entrega mais do que presença — que entrega resultado — talvez seja hora de parar de girar.

E começar, de fato, a crescer.

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