Marketplace: Uma nova tendência de mercado

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O marketplace é um modelo de negócio que surgiu no Brasil em 2012, também é conhecido como uma espécie de shopping center virtual. É considerado vantajoso para o consumidor, visto que reúne diversas marcas e lojas em um só lugar, facilita a procura pelo melhor produto e melhor preço.

Marketplace Uma nova tendencia de mercado

Diversas empresas mundialmente conhecidas participam desse mercado: Americanas, Shoptime, Walmart, Mercado Livre, OLX e Bom Negócio, por exemplo. Mas a pergunta é, por que esse modelo de trabalho é tão popular?

Vou exemplificar da maneira mais simples!

Suponhamos, você abriu recentemente uma loja física de óculos, semelhante a de um amigo. A diferença é que a loja dele já está estabilizada no mercado há alguns anos e num local de bastante movimento, diferente da sua. Agora imagine, seu amigo ofereceu um espaço na loja dele para que você pudesse divulgar seus produtos, em troca de uma porcentagem sobre os seus lucros.

Imaginou? Pois bem, isso é marketplace!

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Vantagens

– Visibilidade

Sem dúvidas, a maior vantagem do marketplace é a visibilidade. Quanto maior a quantidade de visitas que o site possui, mais sólido será o público atingido. Isso elimina a necessidade de investimento de tempo e dinheiro para a divulgação. Um bom exemplo disso, é o Mercado Livre, ele é acessado por milhões de usuários diariamente e é o maior site do segmento. Além disso, uma vez que seu produto está na vitrine dos maiores e-commerces, maior a confiança dos clientes para comprá-lo, mesmo que a sua marca ainda seja nova. O site é a porta de entrada e uma vez gerando confiança ao consumidor, ganha credibilidade no mercado. Isso subentende-se que todos os produtos nele comercializados são de confiança e qualidade.

– Custos e Retornos

Em uma plataforma com tantas marcas, os custos de publicidade acabam sendo reduzidos. No geral, você deverá negociar com o marketplace os valores acordados, afinal ele fornece a vitrine para você expor seus produtos e ,consequentemente, receber tráfego e visitação.

Levando em consideração os investimentos em marketing, tecnologia e mídia os quais o lojista dispensa nesse modelo, a margem de lucro se torna ainda mais alta no modelo marketplace, visto que a grande maioria trabalha com porcentagens sobre lucros ou comissões sobre vendas.

– Aumento das Vendas

marketplace oferece uma grande oportunidade de vendas para as lojas. Os maiores marketplaces brasileiros possuem uma audiência elevada, agregando em média, 40 milhões de potenciais compradores, o que significa que ao trabalhar com essa plataforma, você amplia sua possibilidade de novos clientes realmente interessados no seu produto.

Um bom exemplo disso, é a Magazine Luiza. Ao procurar por uma panela, um usuário poderá encontrar diversas marcas, desde uma renomada, até uma nova no mercado. Se as características e o preço da última forem mais vantajosas, é bem provável que o cliente finalize a compra. Enquanto isso, se a mesma trabalhasse apenas de maneira convencional, teria todo um trabalho de construção de marca, relacionamento com o público, entre outras etapas, até finalmente conquistar a confiança para realizar uma venda.

SEO

Seu produto aparecerá em sites muito bem indexados e, consequentemente, terá uma referência para sua loja nele. Seu próprio e-commerce ganhará força no SEO, contribuindo indiretamente no ranqueamento de seu site, aumentando seus acessos e ,consequentemente, suas vendas diretas.

Diversidade de Público e Crescimento do Negócio

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Novos usuários conhecerão sua marca, trazendo um novo público para você, possibilitando a chegada de uma nova demanda, podendo assim aumentar o leque de produtos oferecidos pelo seu e-commerce.

Com o aumento de visibilidade, de clientes e de faturamento, o marketplace possibilitará o crescimento do seu negócio. Assim, terá novas oportunidades e ideais para atingir metas cada vez maiores, apostando em novos produtos, trazendo novos nichos para a loja, fazendo-a destacar-se mais.

Os 2 maiores grupos vendedores (online) do Brasil, a B2W ( americanas.com + submarino.com.br + shoptime.com.br + soubarato.com.br) e a CNOVA (casasbahia.com.br + pontofrio.com.br + cdiscount.com.br + barateiro.com + extra.com.br),  detém cerca de 50% de todas as vendas no mercado digital. Se pensarmos que além desses sites, existem outros de  porte como: Mercadolivre, Wallmart e Netshoes, operando também como MARKETPLACES, chegaremos a conclusão que o sucesso no mundo virtual passa obrigatoriamente por este tipo de canal de vendas.

Desvantagens

– Dependência

Um fator que pode ser considerado negativo é a dependência gerada para as empresas que estão inseridas nesse modelo de comercialização. Isso, porque se um marketplace decide encerrar suas atividades, todas as marcas envolvidas perdem seu canal de venda. Em um cenário pior: se uma loja depende exclusivamente do marketplace, o negócio tem grandes chances de ir por água abaixo.

O aumento das taxas, porcentagens sobre vendas ou comissões, também podem pesar. Se uma loja funciona somente por desse canal, ela acaba sendo obrigada a se enquadrar nessa situação, como a variação e aumento de custos.

– Afeta a Personalidade da Marca

Embora o marketplace identifique sua marca na hora de venda do produto, ainda assim, o cliente estará comprando da “loja x” e não da sua. Pense bem: sem dúvidas você já disse ou já ouviu alguém responder: “Comprei lá na Netshoes” , quando alguém elogia um tênis, por exemplo. Pois bem, mas e a marca desse tênis? Alguém se lembra de perguntar?

Nessa etapa, fixar a marca na mente do consumidor e gerar uma recompra é mais difícil, visto que você praticamente não trabalha a identidade dela.

O que fazer?

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A grande verdade é: não existe fórmula perfeita. O marketplace pode funcionar perfeitamente para alguns nichos e não performar tão bem em outros, em consequência de uma série de fatores. Nada impede sua empresa de ter um e-commerce, mas também invista em marketplaces, até porque ao colocar essas duas ações para caminharem juntas, seu negócio irá colher as facilidades e benefícios geradas por ambas.

O marketplace é um atalho relativamente mais rápido para levar seus produtos de encontro aos seus clientes, mas é importante não descuidar do caminho do seu negócio, caso você possua um e-commerce. Analisar o momento da sua empresa, a maneira melhor trabalhada com o público, e claro, seus produtos.

Primeiros passos

Para iniciar o processo de vendas em Marketplaces, é preciso cumprir uma série de passos, simples porém trabalhosos e nem sempre fáceis de se alcançar por um usuário leigo no assunto.

Abaixo, os principais passos:

1 – Cadastrar sua empresa nos Marketplaces

Você deve entrar em todos os marketplaces que deseja vender seus produtos para cadastrar sua empresa. Todos esses cadastros são automatizados, sem contato telefônico. Isso muitas vezes pode causar insegurança, já que nem sempre recebemos um retorno de confirmação do cadastro no tempo desejado. A insistência deve prevalecer.

2 – Aguardar o retorno do Marketplace

O tempo de espera (pode chegar a 45 dias) é o que há de mais desgastante neste processo. Embora a plataforma para o cadastro seja 100% digital, o acompanhamento do processo de credenciamento, deixa dúvidas quanto ao que fazer. Sugerimos manter a calma, pois se o seu produto for do interesse deles, certamente devem retornar.

3 – Escolher uma plataforma de integração

Ao decidir, vender em um MARKETPLACE, você deve tomar a decisão de se relacionar diretamente com cada um deles ou escolher por uma plataforma de integração que permita a sincronização e administração com vários MARKETPLACES de uma única vez. Se você pretende vender seus produtos em várias lojas, escolher uma plataforma de integração é o mais indicado. Este cenário, porém,  envolve custos adicionais.

4 – Integrar ou não sua loja virtual com o(s) MARKETPLACE(S)

Se você já tem um site de comércio eletrônico e decidiu utilizar uma plataforma de integração para vender em um MARKETPLACE, é recomendado que está integração contemple também sua loja virtual. Desta forma, em um só local você poderá fazer toda a gestão do negócio, evitando retrabalho com as operações de venda.

5 – Custos para vender em Marketplaces

Para vender em um  MARKETPLACE, você deverá pagar uma taxa de intermediação para o mesmo. Está taxa varia entre 13% a 18% (na CNOVA, B2W, MERCADO LIVRE).

No segmento de moda, existem MARKETPLACE como a KANUI ou DAFITI que cobram até 30%. Nestes valores todos os custos estão inclusos, inclusive as taxas de cartão, segurança antifraude e a promoção dos seus produtos.

Como podemos ver, existem muitas oportunidades e algumas dificuldades para vender em MARKETPLACES. O sucesso nas vendas só será possível com um planejamento correto.

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