Confira Os 10 Principais Indicadores De Estoque

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Confira Os 10 Principais Indicadores De Estoque

O gerenciamento eficiente de estoque é um aspecto fundamental para o sucesso de qualquer negócio que lida com a venda de produtos físicos. Manter um equilíbrio entre ter produtos suficientes para atender à demanda dos clientes e evitar a sobrecarga de estoque é um desafio constante. Nesse contexto, os indicadores de estoque desempenham um papel crucial, fornecendo informações valiosas para ajudar os gestores a tomarem decisões estratégicas e operacionais. Neste artigo, vamos explorar os 10 principais indicadores de estoque que podem ser utilizados para melhorar a gestão, aumentar a eficiência e reduzir custos.

Quais os 10 Principais Indicadores De Estoque?

1. Giro de Estoque

O Giro de Estoque é um dos indicadores mais importantes quando se trata de avaliar a eficiência do gerenciamento de estoque. Ele mede a velocidade com que os produtos são vendidos e repostos. O cálculo do Giro de Estoque envolve dividir o custo dos produtos vendidos pelo valor médio do estoque. Quanto maior o valor do Giro de Estoque, melhor, pois indica que os produtos estão sendo vendidos rapidamente e que a empresa não está mantendo um estoque excessivo.

Como calcular o giro de estoque?

Para calcular o Giro de Estoque, você precisará das informações sobre o custo dos produtos vendidos (CPV) e o valor médio do estoque. Siga os passos abaixo para fazer o cálculo:

Passo 1: Calcule o Custo dos Produtos Vendidos (CPV)

O CPV representa o valor total dos produtos que foram vendidos durante um determinado período de tempo, como um ano. Para calcular o CPV, some o valor de compra de todos os produtos vendidos nesse período. Você pode obter essas informações por meio dos registros contábeis da empresa.

Passo 2: Calcule o Valor Médio do Estoque

O Valor Médio do Estoque é a média do valor do estoque no início e no final do período. Para calcular isso, some o valor do estoque no início do período com o valor do estoque no final do período e divida o resultado por 2.

Valor Médio do Estoque = (Valor do Estoque Inicial + Valor do Estoque Final) / 2

Passo 3: Calcule o Giro de Estoque

Agora, divida o Custo dos Produtos Vendidos pelo Valor Médio do Estoque para obter o Giro de Estoque.

Giro de Estoque = CPV / Valor Médio do Estoque

Passo 4: Interprete o Resultado

O resultado obtido é o índice de Giro de Estoque. Quanto maior for esse número, melhor. Um alto valor indica que os produtos estão sendo vendidos rapidamente, o que é positivo, pois reduz os custos de armazenamento e minimiza o risco de produtos obsoletos. Por outro lado, um valor baixo pode indicar que a empresa está mantendo um estoque excessivo e pode ter dificuldades para vender os produtos de forma ágil e eficiente.

Passo 5: Faça Ajustes na Gestão de Estoque

Com base no resultado do Giro de Estoque, é possível fazer ajustes na gestão de estoque. Se o índice for alto, significa que a empresa está indo bem em termos de vendas rápidas. No entanto, se o índice for baixo, é necessário analisar as razões por trás disso e identificar possíveis melhorias. Isso pode incluir a revisão das políticas de compra, a identificação de produtos com baixo giro e a implementação de estratégias para acelerar as vendas desses produtos.

Lembrando que o cálculo do Giro de Estoque deve ser realizado regularmente para monitorar e ajustar a gestão de estoque conforme necessário, visando sempre a eficiência e a otimização dos recursos da empresa.

2. Tempo de Reposição

O Tempo de Reposição é o intervalo de tempo entre a identificação da necessidade de repor o estoque e a efetiva reposição dos produtos. Esse indicador é crucial para evitar a falta de produtos, que pode resultar em perda de vendas e insatisfação dos clientes. Um tempo de reposição curto é desejável, pois significa que a empresa está respondendo rapidamente às demandas do mercado.

Como calcular o tempo de reposição?

Para calcular o Tempo de Reposição e garantir que a empresa esteja respondendo eficientemente às demandas do mercado, siga os passos abaixo:

Passo 1: Registre as Informações

Primeiramente, é necessário registrar informações relevantes para o cálculo do Tempo de Reposição. Você precisa ter o registro da data em que foi identificada a necessidade de repor o estoque (por exemplo, quando o estoque atingiu um nível mínimo predefinido) e a data em que a reposição dos produtos foi efetivamente realizada.

Passo 2: Calcule o Tempo de Reposição

Agora, com as datas em mãos, você pode calcular o Tempo de Reposição. Basta subtrair a data de identificação da necessidade de repor o estoque da data de efetiva reposição dos produtos. O resultado será o tempo (em dias, semanas ou meses, dependendo da unidade de tempo usada) que levou para a empresa repor o estoque após identificar a necessidade.

Tempo de Reposição = Data de Reposição – Data de Identificação da Necessidade de Reposição

Passo 3: Interprete o Resultado

O resultado obtido é o tempo de reposição da empresa, que representa o intervalo entre a identificação da necessidade de repor o estoque e a efetiva reposição dos produtos. Um tempo de reposição curto é desejável, pois indica que a empresa está respondendo rapidamente às demandas do mercado e evitando a falta de produtos em estoque. Por outro lado, um tempo de reposição longo pode indicar problemas na cadeia de suprimentos, atrasos na reposição ou falta de planejamento adequado, o que pode levar à insatisfação dos clientes e à perda de vendas.

Passo 4: Monitore e Melhore o Tempo de Reposição

Após calcular o Tempo de Reposição, é importante monitorá-lo regularmente para garantir que a empresa esteja mantendo um tempo de resposta eficiente. Se o tempo de reposição estiver muito longo, é essencial identificar as causas e implementar ações corretivas para melhorar a eficiência da reposição de estoque. Isso pode incluir negociações melhores com fornecedores, otimização dos processos de compra e logística, entre outras medidas.

Ao manter um tempo de reposição curto, a empresa poderá atender às demandas dos clientes de forma mais rápida e eficaz, evitando a falta de produtos em estoque e garantindo a satisfação dos clientes. A gestão eficiente do tempo de reposição é fundamental para o sucesso do negócio e para garantir a competitividade no mercado.

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3. Estoque de Segurança

O Estoque de Segurança é a quantidade adicional de produtos mantida além da necessidade média para lidar com variações na demanda e no tempo de reposição. Ele age como uma proteção contra incertezas, como atrasos no fornecimento ou aumento inesperado na demanda. Calcular o Estoque de Segurança é essencial para garantir que a empresa possua uma reserva adequada sem incorrer em excessos desnecessários.

Como calcular o estoque de segurança?

Para calcular o Estoque de Segurança, siga os passos abaixo:

Passo 1: Coletar os dados necessários

Para calcular o Estoque de Segurança, você precisará de algumas informações importantes:

  • Demanda média diária ou semanal: A quantidade média de produtos vendidos por dia ou por semana em um determinado período de tempo.
  • Tempo de reposição: O tempo médio necessário para receber uma nova remessa de produtos após fazer um pedido.
  • Desvio padrão da demanda: O desvio padrão é uma medida estatística que indica o quanto os valores da demanda podem variar em relação à média. Ele é utilizado para considerar as flutuações naturais na demanda.
Passo 2: Calcular o desvio padrão da demanda

Primeiramente, você precisa calcular o desvio padrão da demanda. Para fazer isso, registre os dados de demanda diária ou semanal durante um período de tempo significativo (por exemplo, um ano) e calcule o desvio padrão desses valores. Se você não estiver familiarizado com cálculos estatísticos, pode utilizar ferramentas como o Microsoft Excel para obter o desvio padrão.

Passo 3: Calcular o Estoque de Segurança

Com o desvio padrão da demanda em mãos, você pode calcular o Estoque de Segurança. Geralmente, utiliza-se um nível de confiança para determinar quantos desvios padrão serão considerados no cálculo do Estoque de Segurança. Um nível de confiança de 95% é comum, o que significa que a empresa deseja cobrir cerca de 95% das situações em que a demanda real pode variar.

A fórmula para calcular o Estoque de Segurança é:

Estoque de Segurança = (Desvio Padrão da Demanda) x (Z-score do nível de confiança) x (Tempo de reposição)

O Z-score corresponde ao valor da distribuição normal associado ao nível de confiança escolhido. Esse valor pode ser obtido em tabelas estatísticas ou através de funções específicas em softwares como o Excel.

Passo 4: Adicionar o Estoque de Segurança ao estoque médio planejado

Após calcular o Estoque de Segurança, basta adicioná-lo ao estoque médio planejado. O estoque médio planejado é a quantidade de produtos necessária para atender à demanda média durante o tempo de reposição.

Estoque Planejado = Demanda média x Tempo de reposição

Estoque Total = Estoque Planejado + Estoque de Segurança

Passo 5: Acompanhar e ajustar o Estoque de Segurança

O cálculo do Estoque de Segurança não é um processo único. Ele deve ser revisado periodicamente à medida que novos dados de demanda e tempo de reposição são coletados. Além disso, mudanças nas condições do mercado ou nos padrões de consumo podem exigir ajustes no Estoque de Segurança para garantir que a empresa esteja adequadamente preparada para lidar com incertezas e evitar a falta de produtos.

4. Taxa de Ruptura de Estoque

A Taxa de Ruptura de Estoque mede a frequência com que a empresa fica sem determinados produtos em seu estoque. Uma alta taxa de ruptura pode indicar problemas na gestão de estoque ou falhas no suprimento, o que pode levar à insatisfação do cliente e perda de vendas. Esse indicador deve ser monitorado de perto para garantir que a empresa consiga atender às demandas do mercado de forma consistente.

Como calcular a taxa de ruptura de estoque?

Para calcular a Taxa de Ruptura de Estoque, siga os passos abaixo:

Passo 1: Defina o período de análise

Primeiramente, você precisa definir o período de análise que deseja avaliar para calcular a Taxa de Ruptura de Estoque. Pode ser um mês, um trimestre ou um ano, por exemplo.

Passo 2: Registre as ocorrências de ruptura

Durante o período escolhido, registre todas as ocorrências em que a empresa ficou sem determinados produtos em estoque, seja por não haver quantidade suficiente para atender à demanda ou por algum problema no suprimento. Anote todas as datas e quais produtos ficaram em falta.

Passo 3: Calcule o total de ocorrências de ruptura

Após registrar todas as ocorrências de ruptura, some a quantidade total de vezes que ocorreram durante o período de análise.

Passo 4: Calcule o total de dias no período de análise

Também é necessário calcular o total de dias no período de análise. Isso permitirá que você obtenha uma média diária de ocorrências de ruptura.

Passo 5: Calcule a Taxa de Ruptura de Estoque

Para calcular a Taxa de Ruptura de Estoque, divida o total de ocorrências de ruptura pelo total de dias no período de análise e multiplique por 100 para obter o resultado em formato percentual.

Taxa de Ruptura de Estoque = (Total de Ocorrências de Ruptura / Total de Dias no Período de Análise) * 100

Passo 6: Interprete o Resultado

O resultado obtido é a Taxa de Ruptura de Estoque da empresa durante o período analisado. Quanto menor for esse número, melhor, pois indica que a empresa teve menos falta de produtos em estoque e conseguiu atender de forma mais consistente à demanda dos clientes. Uma taxa de ruptura alta pode ser um indicativo de problemas na gestão de estoque, problemas com fornecedores ou falhas no planejamento da demanda.

Passo 7: Tome Ações Corretivas

Com base no resultado da Taxa de Ruptura de Estoque, é importante tomar ações corretivas, caso necessário. Se a taxa estiver alta, é preciso investigar as causas das rupturas e tomar medidas para melhorar a gestão de estoque, reforçar a comunicação com fornecedores ou ajustar o planejamento de demanda. O objetivo é reduzir a taxa de ruptura e garantir um fluxo mais consistente de produtos para atender às necessidades dos clientes.

5. Cobertura de Estoque

A Cobertura de Estoque indica por quanto tempo a empresa consegue manter suas operações sem a necessidade de repor o estoque. Esse indicador é calculado dividindo o estoque atual pelo consumo médio diário ou semanal. Uma alta cobertura de estoque pode indicar excesso de estoque, enquanto uma baixa cobertura pode sugerir problemas de abastecimento. Encontrar um equilíbrio adequado é fundamental para garantir a eficiência das operações.

Como calcular a cobertura de estoque?

Para calcular a Cobertura de Estoque e entender por quanto tempo a empresa pode operar sem precisar repor o estoque, siga os passos abaixo:

Passo 1: Calcule o Consumo Médio Diário ou Semanal

O primeiro passo é determinar o período de tempo para o qual você deseja calcular a Cobertura de Estoque, seja diariamente ou semanalmente. Em seguida, calcule o consumo médio nesse período. Para fazer isso, some as quantidades vendidas ou consumidas de um produto específico durante o período escolhido e divida pelo número de dias ou semanas desse período.

Consumo Médio Diário/Semanal = (Quantidade Total Vendida ou Consumida) / (Número de Dias ou Semanas)

Passo 2: Calcule a Cobertura de Estoque

Agora que você tem o Consumo Médio Diário ou Semanal, você pode calcular a Cobertura de Estoque. Para isso, divida o estoque atual desse produto pelo consumo médio diário ou semanal.

Cobertura de Estoque = Estoque Atual / Consumo Médio Diário ou Semanal

Passo 3: Interprete o Resultado

O resultado obtido é o número de dias ou semanas que a empresa pode operar sem precisar repor o estoque desse produto específico. Quanto maior for esse número, maior será a capacidade da empresa de continuar operando sem se preocupar em repor esse item. No entanto, uma alta cobertura de estoque pode indicar um excesso de estoque, o que pode resultar em custos adicionais de armazenamento e risco de produtos obsoletos. Por outro lado, uma baixa cobertura de estoque pode indicar problemas de abastecimento, o que pode levar a atrasos nas entregas ou falta de produtos para atender à demanda dos clientes.

Passo 4: Faça Ajustes na Gestão de Estoque

Com base no resultado da Cobertura de Estoque, é possível fazer ajustes na gestão de estoque. Se a cobertura for muito alta, a empresa pode considerar reduzir a quantidade de pedidos ou realizar promoções para aumentar as vendas desse produto e diminuir o excesso de estoque. Se a cobertura for baixa, é importante rever os processos de abastecimento e garantir uma gestão eficiente para evitar a falta de produtos e a insatisfação dos clientes.

Lembrando que é importante analisar os diferentes produtos do estoque individualmente, pois cada um pode ter padrões de demanda e consumo distintos. Além disso, a cobertura de estoque pode variar ao longo do tempo, portanto, é fundamental acompanhar e revisar regularmente os indicadores para uma gestão eficiente e estratégica de estoque.

6. Nível de Serviço ao Cliente

O Nível de Serviço ao Cliente é um indicador que mede a capacidade da empresa de atender às expectativas dos clientes em relação à disponibilidade de produtos. Ele é frequentemente medido pela porcentagem de pedidos atendidos integralmente dentro do prazo estipulado. Um alto nível de serviço ao cliente é essencial para manter a satisfação do cliente e a fidelidade à marca.

Como medir o nível de serviço ao cliente?

Para medir o Nível de Serviço ao Cliente relacionado à disponibilidade de produtos, siga os passos abaixo:

Passo 1: Defina o período de análise

Primeiramente, defina o período de análise que deseja avaliar o nível de serviço ao cliente. Pode ser um mês, um trimestre ou qualquer outro período que seja relevante para o seu negócio.

Passo 2: Registre os pedidos recebidos

Durante o período definido, registre todos os pedidos recebidos pela empresa. É importante ter um controle preciso dos pedidos para avaliar corretamente o nível de serviço ao cliente.

Passo 3: Identifique os pedidos atendidos integralmente

No final do período, verifique quais pedidos foram atendidos integralmente, ou seja, quais pedidos foram entregues dentro do prazo estipulado e com todos os produtos solicitados disponíveis em estoque.

Passo 4: Calcule o Nível de Serviço ao Cliente

Com a lista de pedidos atendidos integralmente em mãos, divida esse número pelo total de pedidos recebidos durante o mesmo período e multiplique por 100 para obter a porcentagem.

Nível de Serviço ao Cliente = (Pedidos Atendidos Integralmente / Total de Pedidos Recebidos) x 100

Passo 5: Interprete o Resultado

O resultado obtido é o índice de Nível de Serviço ao Cliente em porcentagem. Quanto mais próximo de 100%, melhor é o nível de serviço ao cliente da empresa. Isso significa que a empresa está atendendo a grande parte das expectativas dos clientes em relação à disponibilidade de produtos e entregando os pedidos dentro do prazo estipulado.

Passo 6: Analise os Resultados

Com o índice de Nível de Serviço ao Cliente em mãos, analise os resultados e identifique padrões e tendências ao longo do tempo. Se o índice estiver abaixo do esperado, é importante investigar as possíveis causas, como problemas de gestão de estoque, falhas no fornecimento de produtos ou processos de logística ineficientes. Identificar as causas permitirá que a empresa tome medidas corretivas para melhorar o nível de serviço ao cliente.

Passo 7: Ajuste a Gestão de Estoques e Processos

Com base na análise dos resultados, faça os ajustes necessários na gestão de estoques e nos processos internos para melhorar o nível de serviço ao cliente. Isso pode envolver a otimização dos níveis de estoque, a implementação de práticas de previsão de demanda mais precisas e o aprimoramento dos processos de logística e distribuição.

Passo 8: Monitore Continuamente

O Nível de Serviço ao Cliente é um indicador que deve ser monitorado continuamente ao longo do tempo. Continue registrando os pedidos e acompanhando a porcentagem de pedidos atendidos integralmente. O monitoramento constante permitirá que a empresa avalie o impacto das medidas corretivas implementadas e faça ajustes adicionais, se necessário, para garantir que o nível de serviço ao cliente esteja sempre em um patamar satisfatório.

Lembre-se de que o Nível de Serviço ao Cliente é um indicador essencial para a satisfação dos clientes e a fidelidade à marca. Portanto, dedicar tempo e recursos para sua medição e melhoria é fundamental para o sucesso do negócio.

7. Ponto de Pedido

O Ponto de Pedido é o nível mínimo de estoque em que um novo pedido deve ser feito para evitar a falta de produtos. Ele é calculado com base no consumo médio diário (ou período específico) e no tempo de reposição. O objetivo é garantir que um novo pedido seja feito a tempo de evitar a ruptura de estoque, mas sem resultar em estoque excessivo.

Como calcular o ponto de pedido?

Para calcular o Ponto de Pedido, siga os passos abaixo:

Passo 1: Calcule o Consumo Médio Diário

O primeiro passo é calcular o Consumo Médio Diário, ou seja, a média de vendas diárias de um determinado produto. Para fazer isso, some a quantidade total de unidades vendidas durante um período específico (por exemplo, um mês) e divida esse valor pelo número total de dias desse período.

Consumo Médio Diário = Total de Unidades Vendidas / Número Total de Dias

Passo 2: Calcule o Tempo de Reposição

O próximo passo é determinar o Tempo de Reposição, que é o intervalo de tempo entre o momento em que você faz um pedido de reposição de estoque e o momento em que os produtos são efetivamente entregues e disponibilizados para venda. Esse intervalo pode variar dependendo do fornecedor, do transporte e de outras variáveis logísticas.

Passo 3: Calcule o Ponto de Pedido

Agora que você tem o Consumo Médio Diário e o Tempo de Reposição, pode calcular o Ponto de Pedido. Para fazer isso, multiplique o Consumo Médio Diário pelo Tempo de Reposição.

Ponto de Pedido = Consumo Médio Diário x Tempo de Reposição

Passo 4: Adicione o Estoque de Segurança (Opcional)

Em alguns casos, é recomendável adicionar um Estoque de Segurança ao cálculo do Ponto de Pedido. O Estoque de Segurança é uma quantidade extra de produtos que você mantém em estoque para evitar a falta de produtos em situações imprevistas, como atrasos no fornecimento ou aumento repentino da demanda.

Se desejar adicionar um Estoque de Segurança, basta somar essa quantidade ao resultado do cálculo anterior:

Ponto de Pedido com Estoque de Segurança = Ponto de Pedido + Estoque de Segurança

Passo 5: Monitore e Atualize Regularmente

É importante lembrar que a demanda e o tempo de reposição podem variar ao longo do tempo, portanto, é fundamental monitorar esses dados e atualizar o cálculo do Ponto de Pedido regularmente para garantir que ele continue sendo um indicador eficaz na gestão de estoque.

Após calcular o Ponto de Pedido, ele se torna uma referência para fazer novos pedidos de reposição de estoque. Sempre que o nível de estoque atingir ou ficar abaixo do Ponto de Pedido, é hora de fazer um novo pedido para evitar a falta de produtos e garantir que a empresa possa atender à demanda dos clientes de forma eficiente.

8. Nível de Precisão do Inventário

O Nível de Precisão do Inventário é um indicador que mede a exatidão das informações sobre o estoque registrado no sistema em relação ao estoque físico. Discrepâncias entre o estoque real e o registrado podem levar a erros de planejamento e compras desnecessárias. Manter um alto nível de precisão do inventário é essencial para uma gestão de estoque eficiente.

Como garantir um alto nível de precisão do inventário?

Para garantir um alto nível de precisão do inventário e melhorar a gestão de estoque, siga os passos abaixo:

Passo 1: Realize Inventários Físicos Regularmente

O primeiro passo para manter um alto nível de precisão do inventário é realizar inventários físicos regulares. Isso envolve contar fisicamente todos os produtos em estoque e comparar os números com as informações registradas no sistema. É recomendado realizar inventários em intervalos regulares, como mensalmente ou trimestralmente, dependendo do tamanho e da complexidade do estoque.

Passo 2: Utilize Tecnologia de Rastreamento

Utilize tecnologia de rastreamento, como código de barras, RFID (Identificação por Radiofrequência) ou sistemas de gerenciamento de estoque automatizados. Essas tecnologias ajudam a melhorar a precisão do inventário, minimizando erros humanos ao registrar as informações. Além disso, sistemas automatizados podem fornecer dados em tempo real, tornando mais fácil acompanhar as movimentações de estoque.

Passo 3: Treine a Equipe

A capacitação da equipe é fundamental para garantir que todos os funcionários envolvidos no processo de gestão de estoque saibam como realizar contagens precisas e registrar as informações corretamente no sistema. Forneça treinamentos regulares para os funcionários e enfatize a importância da precisão do inventário para o bom funcionamento da empresa.

Passo 4: Implemente Políticas de Controle

Estabeleça políticas de controle de estoque para garantir que as práticas de gerenciamento sejam seguidas consistentemente. Defina procedimentos claros para a realização de inventários, registro de entradas e saídas de produtos, e movimentações internas. Além disso, estabeleça responsabilidades claras para cada etapa do processo.

Passo 5: Faça Reconciliações Periódicas

Realize reconciliações periódicas entre o estoque físico e o estoque registrado no sistema. Isso envolve comparar os dados contados no inventário físico com as informações registradas no sistema e identificar possíveis divergências. Se forem encontradas discrepâncias, investigue a causa e faça os ajustes necessários no registro do estoque.

Passo 6: Analise e Ajuste Processos

Monitore regularmente os indicadores de precisão do inventário, como a taxa de acurácia das contagens. Analise os resultados e identifique padrões ou problemas recorrentes. Com base nas análises, faça ajustes nos processos de gerenciamento de estoque, treinamentos ou tecnologias utilizadas para melhorar a precisão do inventário.

Passo 7: Integre os Setores

Promova a integração entre os setores da empresa que têm relação com o estoque, como vendas, compras e logística. A comunicação eficiente entre esses setores é essencial para garantir que as informações sobre o estoque sejam compartilhadas de forma precisa e atualizada.

Manter um alto nível de precisão do inventário é fundamental para uma gestão de estoque eficiente. Com inventários físicos regulares, utilização de tecnologia de rastreamento, treinamento da equipe, implementação de políticas de controle, reconciliações periódicas e análises constantes, é possível garantir que as informações sobre o estoque registradas no sistema reflitam fielmente a realidade física do estoque. Dessa forma, a empresa poderá tomar decisões mais assertivas, evitar erros de planejamento e reduzir custos desnecessários relacionados à gestão de estoque.

9. Custo de Estoque

O Custo de Estoque é um indicador que calcula o valor financeiro de manter o estoque durante um determinado período de tempo. Isso inclui os custos de armazenamento, obsolescência, deterioração, seguro e oportunidade perdida de investir esse capital em outras áreas mais rentáveis. O objetivo é manter os custos de estoque baixos, sem comprometer a capacidade de atender à demanda.

Como calcular o custo de estoque?

Para calcular o Custo de Estoque, siga os passos abaixo:

Passo 1: Identifique os Custos de Estoque

O primeiro passo é identificar todos os custos associados à manutenção do estoque. Isso inclui:

  1. Custos de armazenamento: Despesas relacionadas ao espaço físico necessário para armazenar os produtos, como aluguel do depósito, energia elétrica, custos de manutenção e pessoal envolvido na operação do armazém.
  2. Custos de obsolescência: Valor das mercadorias que ficaram obsoletas ou que perderam seu valor de mercado e não podem mais ser vendidas pelo preço original.
  3. Custos de deterioração: Valor dos produtos que se deterioraram ou perderam qualidade com o tempo e não podem ser vendidos, ou que requerem um desconto significativo para serem comercializados.
  4. Custos de seguro: Prêmios pagos para proteger o estoque contra riscos, como roubo, incêndio ou danos durante o transporte.
  5. Oportunidade perdida: Esse custo representa a receita que poderia ser gerada se o capital investido no estoque fosse aplicado em outras áreas mais rentáveis do negócio.
Passo 2: Calcule o Custo de Estoque

Com os custos de estoque identificados, some todos eles para obter o Custo de Estoque total durante o período de interesse. Esse período pode ser um mês, um trimestre ou um ano, dependendo da análise que você deseja realizar.

Custo de Estoque = Custos de Armazenamento + Custos de Obsolescência + Custos de Deterioração + Custos de Seguro + Oportunidade Perdida

Passo 3: Analise o Resultado

O resultado obtido é o valor financeiro total dos custos relacionados ao estoque durante o período analisado. É importante interpretar esse valor em relação ao faturamento da empresa e aos lucros obtidos. Um Custo de Estoque muito alto pode indicar problemas na gestão de estoque, como excesso de produtos em armazenamento ou falta de controle sobre a obsolescência. Por outro lado, um Custo de Estoque muito baixo pode sugerir falta de produtos para atender à demanda do mercado.

Passo 4: Tome Medidas para Reduzir os Custos

Se o Custo de Estoque estiver muito elevado em relação aos resultados financeiros da empresa, é importante tomar medidas para reduzi-lo. Algumas ações que podem ser adotadas incluem:

  1. Melhorar a previsão de demanda para evitar excessos de estoque e falta de produtos.
  2. Implementar um sistema de gestão de estoque eficiente, que permita acompanhar em tempo real as entradas e saídas de produtos.
  3. Negociar melhores contratos com fornecedores para obter condições mais vantajosas de compra.
  4. Implementar políticas de desconto ou promoções para acelerar a venda de produtos com risco de obsolescência.
  5. Reavaliar o mix de produtos, concentrando-se nos itens mais rentáveis e reduzindo aqueles com baixa demanda.

O Custo de Estoque é um indicador essencial para avaliar a eficiência da gestão de estoque de uma empresa. Ao calcular e analisar esse indicador regularmente, os gestores podem identificar oportunidades de redução de custos e otimização das operações, garantindo que o estoque seja mantido de forma adequada para atender à demanda dos clientes, ao mesmo tempo em que são minimizados os impactos financeiros relacionados ao armazenamento e à manutenção dos produtos.

10. Índice de Cobertura de Estoque

O Índice de Cobertura de Estoque relaciona o estoque disponível com a quantidade necessária para atender às vendas futuras. Ele é calculado dividindo o estoque disponível pelas vendas médias diárias ou semanais. Esse indicador ajuda a identificar possíveis problemas de estoque com antecedência, permitindo que a empresa tome medidas corretivas antes que ocorram rupturas ou excessos.

Como calcular o Índice de Cobertura de Estoque?

Para calcular o Índice de Cobertura de Estoque, siga os passos abaixo:

Passo 1: Determine o Estoque Disponível

O primeiro passo é determinar o estoque disponível. Isso inclui a quantidade de produtos em estoque no momento da análise, prontos para serem vendidos.

Passo 2: Estabeleça a Quantidade Necessária para Atender às Vendas Futuras

O próximo passo é estimar a quantidade de produtos necessária para atender às vendas futuras. Essa estimativa pode ser baseada nas vendas médias diárias ou semanais, dependendo do período que você deseja considerar. Por exemplo, se você estiver calculando o índice para a próxima semana, considere a média de vendas diárias da semana anterior.

Passo 3: Calcule o Índice de Cobertura de Estoque

Com o estoque disponível e a quantidade necessária estimada, você pode calcular o Índice de Cobertura de Estoque. Para fazer isso, basta dividir o estoque disponível pela quantidade necessária.

Índice de Cobertura de Estoque = Estoque Disponível / Quantidade Necessária

Passo 4: Interprete o Resultado

O resultado obtido é o índice de cobertura de estoque. Esse índice representa por quantos dias ou semanas o estoque disponível é suficiente para atender às vendas futuras estimadas. Quanto maior for o índice, melhor, pois indica que a empresa possui uma quantidade adequada de produtos em estoque para lidar com a demanda futura.

Passo 5: Tome Medidas Corretivas

Com base no resultado do Índice de Cobertura de Estoque, a empresa pode tomar medidas corretivas, se necessário. Se o índice for baixo, isso pode indicar que o estoque disponível é insuficiente para atender à demanda futura e que a empresa corre o risco de enfrentar rupturas de estoque. Nesse caso, a empresa pode optar por aumentar os níveis de estoque ou ajustar suas estratégias de compras para garantir que haja produtos suficientes para atender à demanda. Por outro lado, se o índice for muito alto, isso pode sugerir que a empresa está mantendo um estoque excessivo, o que pode levar a custos desnecessários de armazenamento e a possíveis problemas de obsolescência. Nesse caso, a empresa pode optar por reduzir os níveis de estoque ou adotar estratégias de vendas para acelerar o giro de produtos e reduzir o estoque acumulado.

Monitorar regularmente o Índice de Cobertura de Estoque e tomar medidas corretivas com base nos resultados ajudará a empresa a otimizar sua gestão de estoque, garantindo um equilíbrio adequado entre a disponibilidade de produtos e os custos associados ao estoque.

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O gerenciamento de estoque é uma tarefa desafiadora, mas essencial para o sucesso de qualquer negócio que lida com produtos físicos. Os indicadores de estoque fornecem informações valiosas para auxiliar os gestores na tomada de decisões estratégicas e operacionais. Através do acompanhamento regular dos principais indicadores de estoque, as empresas podem otimizar suas operações, reduzir custos, melhorar o atendimento ao cliente e garantir a eficiência geral do negócio. É fundamental que as empresas adaptem suas estratégias de acordo com as necessidades específicas de seu setor e modelo de negócios, buscando sempre um equilíbrio adequado entre a disponibilidade de produtos e os custos associados ao estoque.

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